Era mulher. E bonita. Cabelos encaracolados, todo seu loiro natural. O rosto, uma forma oval, dois pontos luminosos bem vivos e castanhos, procurando rápido ver tudo ao redor. Nariz e boca um toque muito especial de suavidade e beleza. Lábios vermelhos e doces. Vestia blusa decotada, lenço envolvendo o lindo pescoço e que, juntamente com uma calça jeans e um par de botas, lhe davam um toque sensual. Uma loira de Angola, contrariando os versos do compositor que tão bem retrata as mulheres. Enfim, mulher sozinha à beira de uma estrada deserta.
domingo, 24 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O Momento da Consciência
Com os gritos, a polícia finalmente apareceu com toda sua banca de responsável pela lei e pela ordem, dando logo uma cacetada nas costas do implacável assaltante, depois da denúncia do homem de paletó e gravata que estava no chão e também pela brilhante dedução de que um homem de paletó e gravata jamais assaltaria um pedreiro de camisa rasgada e calça velha.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Choro, Solidão e Vida
Levantou-se, lavou o rosto, sedento por digerir café. Não havia café. A empregada não fora trabalhar. Estava realmente só. Sozinho numa solidão de setenta mil habitantes. Saiu à procura de café. A sede aumentou. Sua vontade também. A solidão também. Juntamente com o café, um sorriso interesseiro, em troca de um cruzeiro e cinqüenta centavos.
domingo, 6 de março de 2011
Folhinha Poética 2012
Aos que escrevem poemas e, mesmo que estejam guardados, como os meus estavam. Surgiu uma grande oportunidade de tê-los no calendário 2012. Um poema por dia, tem vaga para muita gente. Enviar para "manedocafe@gmail.com" (blog disponível neste blog). Mostrem o que sabem fazer e dizer sobre sentimentos.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Coisa Nossa - Livros Adquiridos
Aos que compraram meu livro, um muito obrigado especialíssimo. Por favor, registrem aqui seus comentários, críticas, sugestões e, principalmente, elogios.
Aos que ainda não tiveram oportunidade de comprar, comprem porque conhecerão um pouco do que sei e senti sobre a vida de pessoas simples do interior do nosso Brasil.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Sinopse
Você vai se emocionar e se deliciar com contos baseados em fatos reais e fictícios dos anos 1977 e 1980 a 1983 retratando momentos em que o sentimento superou a pressão do cotidiano. Mesmo morando em metrópoles, guardam sua origem no interior. Querem ver se vale viver em função do sentir. Poemas antecedem os contos e criam o clima.
A trajetória solitária de uma carta à procura de alguém para ajudar a tomar uma decisão. A cidade, a igreja onde busca iluminação divina e nada encontra. Sua redenção está escondida. O desespero de um pedreiro num mundo onde ninguém lhe dá atenção e a polícia operante de casos banais. A luta de uma estrangeira nas mãos de um aproveitador. Os direitos iguais na escolha do parceiro e uma atitude extrema.
A felicidade de uma prostituta. Amada, despida, penetrada de corpo e alma, num clímax total. Um estrondo. Um pontapé. Três prisioneiros. Assassinos, assaltantes, inocentes. Estupro, plano de fuga e redenção. A transformação de um técnico que viveu uma vida metódica, sem surpresas. Cansado, se mete num boteco e sai, dirigindo na velocidade do som. Um bairro normal, moradores espirituosos e o encontro de diferentes classes sociais, numa situação banal. Uma discussão envolve todos numa revolução.
A viagem apaixonada e sensível rumo ao paraíso. Lago azul, sonoridade poética, grama orvalhada. Sobre uma pedra, uma rainha. Cabelos encaracolados, sorriso de criança, mãos delicadas, seios tenros, pernas sensuais. A descoberta do amor num encontro casual. A perda e insegurança durante minutos intermináveis. O prêmio. A desintegração do corpo em partes lançadas ao universo em decomposição. A escuridão, reflexão sobre a vida e a última chance de luz.
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