Era mulher. E bonita. Cabelos encaracolados, todo seu loiro natural. O rosto, uma forma oval, dois pontos luminosos bem vivos e castanhos, procurando rápido ver tudo ao redor. Nariz e boca um toque muito especial de suavidade e beleza. Lábios vermelhos e doces. Vestia blusa decotada, lenço envolvendo o lindo pescoço e que, juntamente com uma calça jeans e um par de botas, lhe davam um toque sensual. Uma loira de Angola, contrariando os versos do compositor que tão bem retrata as mulheres. Enfim, mulher sozinha à beira de uma estrada deserta.
Não teve nada mais gostoso do que viajar ao lado desta linda angolana num ônibus Inhapim-Ipatinga-Belo Horizonte em 1976.
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