quinta-feira, 17 de março de 2011

Choro, Solidão e Vida

Levantou-se, lavou o rosto, sedento por digerir café. Não havia café. A empregada não fora trabalhar. Estava realmente só. Sozinho numa solidão de setenta mil habitantes. Saiu à procura de café. A sede aumentou. Sua vontade também. A solidão também. Juntamente com o café, um sorriso interesseiro, em troca de um cruzeiro e cinqüenta centavos.

Um comentário:

  1. Nada como estar sozinho, com alguma coisa para resolver, olhar ao redor, ver muitas pessoas e ninguém perceber o que está acontecendo.

    ResponderExcluir